sexta-feira, 29 de setembro de 2017

HISTÓRICO DA ACADEMIA ITABAIANENSE DE LETRAS

PRIMÓRDIOS


A Academia Itabaianense de Letras, AIL, fundada no dia 1º de fevereiro de 2013, em reunião solene realizada no salão de reuniões da sede do Rotary Club de Itabaiana, à rua Coronel Sebrão, 649, 1º andar, teve origem, de fato, em ideia bem mais modesta, do ativista cultural, e ex-secretário estadual de Cultura, entre outros inúmeros cargos pertinentes, Luiz Antônio Barreto e seus centros municipais de difusão cultural. Ideia antiga, em 2011, Luiz Antônio começou a materializá-la, mobilizando para isso expoentes na área da cultura em cada município de Itabaiana como é o caso de Antônio Samarone Santana e Antônio Francisco de Jesus.

Em 28 de maio de 2011, sábado, contando com as participações de Luiz Antônio Barreto e Jorge Nascimento Carvalho, dos citados Antônio Samarone Santana e Antônio Francisco de Jesus, e ainda José Augusto Machado, Wanderlei Meneses, Robério Barreto Santos, Luciano Correia Santos e José Rivadalvio Lima foi realizada uma reunião preliminar no salão de reuniões da Associação Beneficente Rei Salomão, pertencente às três lojas maçônicas existentes em Itabaiana para discutir os moldes e ações no sentido de estabelecer o Centro para Difusão Cultural de Itabaiana. Muita ideia ainda solta e nada de concreto ali foi definido.

No dia 7 de setembro de 2011, com a presença e coordenação de Luiz Antônio Barreto, uma nova reunião, desta feita no emblemático Grupo Escolar Guilhermino Bezerra mais avançou. Presentes Antônio Samarone Santana, Eduardo Lobo Andrade, Jackson Trindade, Jorge Luiz Pinheiro Souza, José Augusto Machado, José de Almeida Bispo, Robério Barreto Santos, Rogério Tenório de Azevedo, Tereza Cristina Pinheiro Souza, Viviane Tavares de Gois Azevedo, Walter Noronha e Wanderlei Oliveira Meneses. De concreto amarrou-se o seguinte: seria criado um perfil com o nome Itabaiana Grande na rede social Facebook pelo participante Robério Barreto Santos, para que todos ali, e não somente eles, mas todos os itabaianenses que quisessem interagir com produção cultural assim o fizesse.

A morte de Luiz Antônio Barreto no dia 17 de abril de 2012 deu um susto no projeto; mas os componentes centrais do grupo resolveram o porem adiante e, no dia 12 de maio de 2012, veio mais uma reunião, desta feita para avaliar, em especial, as resultantes do grupo Itabaiana Grande, e foi realizada no museu municipal, à época no simbólico prédio onde funcionou por vinte anos a Associação Atlética de Itabaiana. Presentes Antônio Francisco de Jesus, José Carlos de Mendonça, José de Almeida Bispo, José Rivadalvio Lima, Márcia Barbosa Silva e Robério Barreto Santos. Esta foi a última reunião do Centro de Difusão Cultural e do Itabaiana Grande até agora.

O Centro de Difusão Cultural em si desapareceu, mas a página Itabaiana Grande no Facebook explodiu! Milhares de fotos e histórias, atuais e antigas, pessoais bem como de grupos, artigos, poesias, guardados a anos nos baús, ou rabiscadas naquele momento... de repente a aldeia Itabaiana espalhada pelos quatro cantos do planeta se conectou, se reconheceu, tornou-se uma espécie de pracinha a congraçar todos os ceboleiros; reviveu velhas saudades, criaram-se novas amizades, foi algo fantástico. Documentos variados, em fotos ou textos que sequer a grande maioria dos intelectuais itabaianenses sabiam-no existir, apareceram enriquecendo sumamente a itabaianidade. Amizades perdidas de três, quatro décadas se refizeram. Passou-se a se ficar bem mais perto. A aldeia serrana.


A ACADEMIA ITABAIANENSE DE LETRAS

A morte, de certo modo inesperada, mas principal e completamente indesejada de Luiz Antônio Barreto amedrontou a comunidade cultural do estado, e nossa pequena comunidade em particular; todavia, o ativismo cultural de Antônio Francisco de Jesus e Antônio Samarone Santana já era proeminente, e a nível de estado veio se somar outra grande revelação: Domingos Pascoal de Melo. Membro da Academia Sergipana de Letras, Pascoal idealizou a disseminação de academias municipais de letras, com alcance o máximo possível dentro dos 75 municípios sergipanos. A comunidade intelectual itabaianense na capital logo abraçou a ideia e ambos, Antônio Francisco de Jesus e Antônio Samarone Santana, em especial.  E consultaram aquele que entre todos achamos a maior autoridade nas letras e cultura de Itabaiana, o historiador, poeta, cronista, critico, contista e romancista, desembargador Vladimir Souza Carvalho, que acedeu à ideia sem pestanejar. Várias reuniões de estudo, levantamento de personagens da cultura itabaianense dignos de figurar no panteão dos patronos; itabaianenses vivos que reunissem condições de se enquadrarem nas exigências mínimas para preencher cada cadeira, estatutos, regimentos e outras medidas legais e administrativas, e, no dia 1º de fevereiro de 2013, foi empossada a primeira leva de quinze acadêmicos, dos trinta fundadores, começando logo a seguir, quase que mês a mês as respectivas sessões solenes de recepção.

Terminadas as recepções dos primeiros quinze empossados, aí foi a vez de começar a fase de complementação do quadro com a posse de mais treze membros no dia 5 de junho de 2015, e respectivas solenidades de recepção a seguir. As duas vagas restantes foram preenchidas com solenidades mistas – posse e recepção – que ocorreram respectivamente nos dias 3 e 31 de março de 2017, encerando assim todas as posses dos trinta acadêmicos fundadores.

A Academia Itabaianense de Letras é uma instituição de direito privado e tem como fulcro a promoção do beletrismo; mas, não somente isso como a erudição de toda a cultura itabaianense, através do memorialismo e promoção da mesma.

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